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Carta Mensal - Julho 2023

O que aconteceu de mais importante em inovação e tecnologia no mês de julho, compilado para você!


O que você vai ver nesse material:

  • Dados do mês: Dry Powder chega a US$ 271 bilhões; Investimentos VC globais cai para US$ 18,6 bilhões

  • Índices e ações: Big techs, Tech BR e Cripto

  • Análise macro: Brasil e mundo

  • Top picks: Resultados Big Techs

  • Principais notícias do mês: Threads atinge a marca de 100 milhões de usuários; Fitch eleva nota de crédito do Brasil

  • Recomendações: Reports "Futuro do Dinheiro "(banco BV) e "Finanças Conectadas" (Finbits); #SnaqReview: Netflix e Spotify

 

📈 Dados do mês


💰 Dry Powder chega a US$ 271 bilhões em julho; por que os venture capitalists não estão investindo em novos negócios

Desde o lançamento do #ChatGPT ano passado, a inteligência artificial (#IA) generativa ganhou todos os holofotes do setor de tecnologia — das startups às big techs. Porém, apesar da euforia para como o tema, não houve uma mudança significativa em termos de novos investimentos.


Os fundos americanos estão com US$ 271 bilhões disponíveis para investir parados. Esse valor está próximo ao recorde de US$ 290 bilhões registrado em 2022, e acima dos valores registrados durante o “boom” dos investimentos em VC entre 2019 a 2021.


#ZoomOut: O termo dry powder ("pólvora seca", em tradução livre) se refere ao montante de capital disponíveis em fundos de venture capital (#VC), que ainda não foram alocados pelos investidores.

O que chama a atenção é para onde estão sendo direcionados o dry powder. Portanto, analisaremos o dry powder dividido em duas categorias: i) montante reservado para empresas que já fazem parte do portfólio dos fundos VC; e ii) montante disponível para novos investimentos.


Se observarmos os fluxos de capital (imagem abaixo), nota-se que os fundos #VC mostraram uma atividade intensa ao investirem em empresas que já fazem parte dos seus respectivos portfólios, o que resultou na redução de US$ 15 bilhões do montante em apenas dois trimestres.


Na contramão, as startups que ainda não fazem parte do portfólio seguem pressionados, especialmente em startups em estágios mais avançados, que estão sofrendo com a escassez de capital desde 2022. A quantia disponível para alcançou um novo patamar recorde: US$ 166 bilhões!


➡️ Por que os investidores não estão usando o dry powder em novos investimentos?


Para especialistas, os venture capitalists seguem cautelosos para novos investimentos por diversas razões. Entre elas, a dificuldade de negociar os #deals com as startups. Em meio à escassez de capital, parte desses deals envolvem #downround.


Em vez de reduzir o #valuation com novas captações, as startups optaram por tornar suas operações mais eficientes — mudanças estratégicas, layoffs, corte de gastos, dentre outros — e usar o capital disponível em #caixa de forma mais racional.


➡️ Quando esse cenário pode mudar?

Espera-se que a inversão do ciclo de aperto monetário (juros) pelos bancos centrais leve a um aumento do apetite dos investidores para ativos de risco a partir de 2024. Esse novo cenário também favorece novas ofertas públicas (#IPOs, por exemplo).


Além disso, houve uma mudança do modus operandi das startups. Após a experiência e as consequências do "crescimento a qualquer custo" e mega-rounds vistos em 2021, o novo foco é pautado no crescimento sustentável, em especial em rodadas série B e C.



📉 Investimentos VC globais cai para US$ 18,6 bilhões em julho; startups latino-americanas registram o melhor mês do ano

Os investimentos em #VC (global) caíram em todos os níveis de maturidade (#seed, #earlystage e #growth), para 2/3 do volume investido no mesmo período do ano passado, segundo dados do Crunchbase. O volume investido em VC (global) totalizou US$ 18,6 bilhões em julho, queda de 38% na comparação anual.


Em relação aos investimentos VC feitos na América Latina, julho foi o melhor mês do ano. De acordo com dados da Sling Hub, foram US$ 803 milhões, distribuídos em 77 rodadas. O resultado também representou a menor queda no comparativo anual — apenas 9% em relação a julho de 2022. Desse total, US$ 295 milhões foram direcionados para startups brasileiras!


#ZoomOut: A Sling Hub contabiliza rodadas #equity, #receivablefunds e #debt. Considerando apenas os aportes da modalidade equity, o valor foi de US$ 609 milhões investidos em startups latino-americanas.


As maiores rodadas VC do período não foram registradas no Brasil. Colômbia e o México levaram a melhor no mês de julho: #Licify (US$ 3,4 milhões), #Alegra (US$ 22 milhões), #Nexu (US$ 20 milhões) e #Bright Inc (US$ 31,5 milhões).

#ZoomOut: Entre os maiores captações privadas do mês feitas no Brasil, está o investimento na modalidade de private equity da XP na #Superbac, que movimentou R$ 300 milhões (US$ 62,5 milhões). Fundada em 1995, a empresa de biotecnologia oferece soluções para o agronegócio, saneamento e energia.



💰 Investimentos privados movimentam R$ 6,4 bilhões no segundo trimestre no Brasil; 31% das transações foram CVC

O cenário desfavorável para ativos de riscos levou à retração do nível de atividade dos veículos de investimentos VC tradicionais e venture capitalists globais. No Brasil, esse cenário foi intensificado pelas incertezas quanto à condução da política fiscal e de juros locais no início do ano.


O volume de investimentos privados movimentaram apenas R$ 6,4 bilhões no 2T23, o que representa uma queda de 43% na comparação anual, segundo dados da Abvcap. Essa queda puxada especialmente pelo recuo de investimentos na modalidade VC.

  • Private Equity (#PE): R$ 4,5 bilhões (+7% A/A), em 16 operações

  • Venture Capital (#VC): R$ 1,3 bilhão (-79% A/A), em 41 operações

  • Corporate Venture Capital (#CVC): R$ 680 milhões (-36% A/A), em 25 operações


Em relação ao número de transações, a representatividade das operações #CVC saltou para 31% (vs. 16% no mesmo período de 2022) — a média global é de apenas 25%. No 2T'23, o Brasil contava com 84 CVCs em operação e ao menos outras 37 empresas estão discutindo criar seus veículos de investimento.


#ZoomOut: O termo CVC se refere aos fundos VC corporativos, que fazem parte da estratégia de inovação de empresas. Cada uma delas tem um objetivo por trás integração de soluções tecnológicas desenvolvidas por startups e ganhos de market share, por exemplo.



Entre as empresas que iniciaram suas operações em 2023, estão Unimed, BRB, Itaipu e Afya. Dos CVCs ativos no Brasil, a maioria está concentrada nos segmentos de #TI, #bancário e #indústria, mas a tese #ESG vem ganhando espaço. Em nota, a Abvcap disse que fará uma pesquisa mais completa sobre CVC a partir de agosto. Go deeper.



💲Pix bate recorde de transações em um único dia; Real Digital se chamará Drex

Sete em cada dez transações feitas no Brasil são realizadas via canais digitais, segundo dados da Febraban. Isso revela que o conceito #cashless economy e meios de pagamento eletrônicos ganham cada vez mais relevância, com destaque para o Pix.

Lançado em 2020, o #Pix já é a forma de pagamento mais popular no país, principalmente entre pessoas físicas (PFs). Segundo o Bacen, a quantidade de transações bateu recorde por dois dias seguidos. No dia 6 de julho, foram registradas 129,4 milhões de operações — 5º dia útil do mês. No dia seguinte, o número saltou para 134,8 milhões.

O relatório do FMI publicado em julho destacou que o Brasil é referência global de integração de inovações financeiras. Com o sucesso do Pix, outras inovações financeiras também estão no radar: Open Finance e Real Digital, o #CBDC (moeda digital emitida por banco central) para o atacado.

No dia 7 de agosto, foi divulgado o nome oficial do Real Digital: #Drex. Em linhas gerais, o Drex funcionará da mesma forma que o dinheiro emitido pelo Bacen, com uma diferença: em vez de cédulas ou moeda física, o #Real será apresentado na forma digital. Isso significa que o valor e a aceitação da moeda brasileira serão preservados.


A versão digital da moeda brasileira deve ser lançada em 2024. A novidade promete i) tornar o mercado de pagamentos de varejo mais eficiente; ii) promover a competição e iii) a inclusão financeira para a população que não tem acesso a serviços bancários. Go deeper.


 

Em parceria com o banco BV, exploramos as principais mudanças relativas ao dinheiro com a digitalização da economia e os possíveis impactos das tecnologias emergentes, que já desenham como será o dinheiro do futuro.


O que você vai ver?


  • A evolução do dinheiro e o impacto da digitalização da economia

  • Avanço dos CBDCs no mundo e Real Digital

  • Criptomoedas privadas, stablecoins e NFTs

  • Tokenização de ativos, finanças descentralizadas e Web3

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📈 Índices e ações


📊 Big techs divulgam resultados trimestrais; Ibovespa acumula alta de 3%

Em julho, os principais índices de referência da bolsa americana foram favorecidos pela onda de otimismo, em função do menor risco de recessão no horizonte e bons números apresentados na temporada de resultados do segundo trimestre.


Os índices #S&P500 e #Nasdaq fecharam em alta — ambas acumularam alta de 3% no período. As ações americanas seguem a mesma trajetória vista em 2019, considerado um dos melhores anos para o S&P 500 na década anterior, com retorno de 29% — o S&P 500 acumulou alta de 20% em 2023.

  • S&P500: 4.588 pontos (+3,1%)

  • Nasdaq: 14.346 pontos (+3,8%)

Entre as big techs, o destaque positivo foi a #Meta, com alta acumulada de 11%. Entre as razões para o "boom", está o otimismo em relação à rede social Threads, o lançamento do LLaMA2 e os efeitos concretos do "Ano da Eficiência" anunciado por Mark Zuckerberg. Para saber mais, confira a análise sobre a big tech na seção Top Picks.


Na contramão, a única big tech que registrou um desempenho negativo no período foi a #Microsoft. O motivo? A companhia fundada por Bill Gates projetou uma desaceleração da vertical de computação em nuvem (a mais rentável da companhia) nos próximos meses. Go deeper.


Em relação ao #Ibovespa, registrou alta pelo 4º mês consecutivo e se manteve no patamar de 121 mil pontos em função da i) alta das commodities; e ii) das expectativas de melhora dos índices de inflação e agenda de reformas no radar. Em relação às empresas brasileiras de tecnologia, os destaques positivos foram #Méliuz e #Sinqia.


➡️ Evertec anunciou a aquisição da Sinqia por R$ 2,6 bilhões


No dia 20 de julho, a #Evertec anunciou a aquisição da #Sinqia por R$ 2,6 bilhões. Com atuação em 26 países, a Evertec tem uma presença pouco representativa no Brasil. A aquisição visa torná-la uma fintech líder na América Latina, oferecendo produtos de pagamentos e softwares.


#ZoomOut: A Sinqia fornece softwares para bancos, consórcios e gestoras. A companhia, que abriu capital em 2013, tem uma estratégia intensa de M&As, com 24 empresas no portfólio. A operação deve ser concluída em outubro e está sujeita à aprovação dos acionistas da Sinqia.



➡️ Méliuz acumula alta de 713% no ano; entenda


No dia 1º de junho, as ações CASH3 saltaram de R$ 0,90 para R$ 9. O motivo? Houve um grupamento de ações da ordem de 100:1, sem alterar o valor da companhia.


Entre os eventos que favoreceram a alta de 27% do #Méliuz em julho, estão i) a expectativa de um cenário macro favorável nos próximos meses, que pode aumentar o poder de compra de consumidores; e ii) o acordo feito com o #bancoBV, que pode levar uma valorização de 153% das ações e um dividend yield de 40%.


Ano passado, o banco BV anunciou a aquisição de 3,85% do capital social do Méliuz, a R$ 1,50 por ação. Como parte da operação, o BV também firmou acordo de compra de 100% do #Bankly, sujeita a aprovação do CADE. A operação prevê a transferência da base de cartões e de 1 milhão de contas digitais para o #BV.



🪙 Bitcoin acumula queda de 4%; Ripple obtém vitória parcial em processo movido pela SEC

O destaque positivo de julho foi a Ripple (#XRP), com alta acumulada de 47%. Em relação às principais criptomoedas da atualidade, o Bitcoin (#BTC) e o Ether (#ETH) houve uma queda moderada no mês.


O Bitcoin (#BTC) acumulou queda de 4% em julho, mantendo-se no patamar dos US$ 28 mil. A performance do Ether (#ETH), a segunda maior cripto em valor de mercado, também foi negativa, com queda acumulada de 3% no período. A queda está associada à decisão do Federal Reserve, que prosseguirá com o aperto monetário nos Estados Unidos.


Na contramão, o destaque positivo foi a #Ripple (#XRP). No dia 13 de julho, a empresa obteve uma vitória parcial no processo aberto pela SEC (CVM dos Estados Unidos), estabelecendo que o token XRP não é um valor mobiliário. Isso levou a um "boom" no market cap — saltou para US$ 42 bilhões (vs. US$ 24 bilhões na semana anterior).


#ZoomOut: Iniciado em 2020, o processo movido pela SEC alega que a Ripple estaria operando irregularmente por negociar valores mobiliários não registrados.


Por outro lado, a SEC seguiu com outros processos. Brian Armstrong, CEO da Coinbase, disse que a CVM dos Estados Unidos tentou intervir na exchange, ao solicitar a interrupção das negociações de 250 criptoativos na plataforma, exceto Bitcoin.

 

🔍 Análise macro


📊 Macro Global

Estados Unidos

Em linha com o consenso, o Federal Open Market Committee (#FOMC) decidiu elevar a taxa básica de juros dos Estados Unidos pela 11º vez consecutiva, saltando para uma faixa entre 5,25% e 5,5% ao ano (+0,25 p.p) — é o patamar mais alto desde 2001.


Em nota, o FOMC disse que a decisão foi pautada nos seguintes fatores: i) #inflação, que segue elevada; ii) geração de #empregos resiliente; e iii) expansão moderada do ritmo de atividade econômica local.


Europa

Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (#ECB) decidiu elevar a taxa básica para 4,25% ao ano (+0,25 p.p.). A decisão foi pautada na i) persistência do quadro inflacionário elevado; ii) atividade econômica aquecida, em especial o setor de serviços; e ii) resiliência do mercado de trabalho local.


China

Apesar das medidas promovidas pelo governo chinês, com o objetivo de aquecer a economia local, o país registrou deflação de preços ao consumidor pela 1ª vez desde fevereiro de 2021 — o PMI ficou em -0,3% em julho.


#ZoomOut: Para especialistas, a crise no setor imobiliário (25% do PIB da China) é a principal justificativa para o "choque deflacionário" e a desaceleração da economia local. Os resultado de exportações (-14% M/M) e importações (-7% M/M) também vieram abaixo do esperado.



📊 Macro Brasil

No dia 2 de agosto, o Copom anunciou o 1º corte da taxa básica de juros em três anos, para 13,25%. Entre os fatores conjunturais decisivos, estão i) a desaceleração da inflação no cenário doméstico; ii) a agenda de reformas em andamento; iii) a alta de preços de commodities; e iv) a elevação da nota do risco de crédito do país, anunciado pela Fitch. Go deeper.


Confira os destaques do Boletim Focus, publicado no dia 8 de agosto de 2023:

  • IPCA (%): 🟰 4,84 (2023) | 🔻3,88 (2024)

  • PIB (var. %): 🔺2,26 (2023) | 🟰 1,30 (2024)

  • Câmbio (R$/ US$): 🔻 4,90 (2023) | 🟰 5,00 (2024)

  • Selic (% a.a.): 🔻11,75 (2023) | 🔻 9,50 (2024)

 

🎯 Top Picks & Big Techs


A temporada de resultados do segundo trimestre (2T'23) das big techs foi mista. Em linhas gerais, grande parte dos resultados acima do esperado no período foram atribuídos por cortes e mudanças estratégicas (caso da Meta, Amazon e Intel, por exemplo).


Na contramão, algumas empresas apresentaram resultados pressionados em função do cenário macro adverso puxado pela deterioração do poder de compra dos consumidores (Apple e Microsoft, por exemplo).



☁️ Alphabet (Google)

Alphabet apresenta resultados acima do esperado, impulsionados por #publicidade no mecanismo de busca do Google — que se manteve resiliente em meio à desaceleração do setor e aos chatbots de inteligência artificial (#IA) dos concorrentes — e o ganho de market share do Google Cloud no setor de computação em #nuvem segue no radar. Como efeito, as ações GOOG subiram 6,5%.



🛍️ Amazon

Amazon apresenta trimestre positivo como efeito dos #cortes de gastos e ajuste das operações do varejo eletrônico, promovidos desde o início do ano. Além disso, a vertical #AWS, que responde a 70% do lucro operacional da companhia, superou as expectativas e mostrou sinais de estabilização. As ações AMZN registraram alta de 10% no after market.


🍎 Apple

Apple traz queda das vendas de #iPhone (48% das vendas) e frustra expectativas. O motivo? Menor demanda, dados a redução do poder de compra dos consumidores e o encarecimento do produto. As ações AAPL caíram 2% no after market. Na contramão, a vertical de #Serviços (25% das vendas) bateu recorde e ultrapassou a marca de 1 bilhão de assinaturas pagas — inclui Music, Arcade e iCloud.


♾️ Meta (Facebook)

Meta traz resultados positivos, em função dos cortes de gastos, melhorias na vertical de #publicidade nas redes sociais, soluções de inteligência artificial (destaque para o #LLaMA2) e mais clareza quanto às investidas no #metaverso. Assim, as ações META tiveram alta de 7%.


🖥️ Microsoft

Microsoft divulga impactos positivos dos novos produtos impulsionados por #IA, mas traz fraco desempenho na vertical de #PCs — em função da demanda global de hardwares mais fraca no período. Além disso, projetou uma desaceleração na Azure nos próximos meses, associada à expansão dos gastos com data centers. As ações MSFT caíram 4%.



🎯 Outras Gigantes do Setor de Tecnologia

🖥️ Intel apresenta lucro bilionário no trimestre. Apesar da queda de #receita, dada a desaceleração da demanda por #PCs no trimestre, o resultado foi melhor que o esperado, com destaque para a reversão da trajetória de prejuízo da fabricante de chips e corte de custos, na ordem de US$ 3 bilhões em 2023. Assim, as ações INTC tiveram alta de 7% no after market.

  • Receita total: US$ 12,9 bil (-15%) | Lucro: US$ 1,5 bi (vs. prejuízo de US$ 454 milhões).


📲 Uber registra lucro operacional pela 1ª vez, impulsionado pela integração de novos serviços e receitas com #publicidade no aplicativo. Apesar disso, analistas de Wall Street sugerem cautela, em função da sustentabilidade do ritmo de crescimento da companhia nos próximos trimestres. As ações UBER caíram 4% no after market.

  • Nº motoristas registrados: 6 milhões (+33%YoY)

  • Receita: US$ 9,2 bi (+14% YoY) | Lucro: US$ 394 mi (vs. prejuízo US$ 2,6 bi no 2T'22)


🎶 Spotify traz mudanças estratégicas (cortes na divisão de #podcasts) e crescimento da base de #assinantes. Porém, as cifras vieram abaixo do esperado, com destaque para o aumento do prejuízo e a redução do fluxo de caixa. A falta de catalisadores de crescimento de receita também preocupa investidores. As ações SPOT recuaram 14% no after market.

  • Usuários Ativos Mensais (MAUs) 551 milhões (+27% YoY)

  • Receita: € 3,1 bi (+11% YoY) | Prejuízo: € 247 mi (+27% YoY)


🍿 Netflix abaixo do esperado por Wall Street. A política de repressão ao compartilhamento de senhas e a nova estratégia de publicidade não resultaram em um crescimento significativo dos resultados da companhia. Como efeito, as ações NFLX recuaram 9% no after market.

  • Nº assinantes pagos (global): 238,3 milhões (+8% YoY)

  • Receita: US$ 8,1 bi (+3% YoY) | Lucro: US$ 1,4 bi (+3% YoY)


🚗 Tesla também frustra investidores. Apesar dos resultados recordes, a montadora apresentou uma margem bruta abaixo das expectativas. A métrica foi pressionada pela política de redução de preços dos veículos elétricos, em função da redução do poder de compra e da pressão de concorrentes. As ações TSLA recuaram 4% no after market.

  • Veículos vendidos: 479,7 mil (+86% YoY)

  • Receita: US$ 24,9 bi (+47% YoY) | Lucro: US$ 3,1 bi (+20% YoY)

  • Margem bruta: 18,8% (vs. 25% no 2T22)

 

📩 Principais notícias do mês


📲 Threads atinge a marca de 100 milhões de usuários

Lançado no dia 5 de julho, o Threads se tornou a plataforma mais rápida da história a atingir o marco. Em apenas cinco dias, contava com 100 milhões de usuários. O aplicativo é vinculado ao Instagram e especialistas apostam na interoperabilidade.


#ZoomOut: O novo aplicativo da Meta (Facebook) estreou em meio às novas iniciativas do rival Twitter (atual X), que limitou o número de tweets que os usuários podem ler por dia. Além de gerar novas receitas, a medida visa evitar que empresas como a OpenAI (criadora do ChatGPT) colete dados para treinar modelos avançados de inteligência artificial.



✖️ Twitter agora é X

Linda Yaccarino, atual CEO da empresa, destacou que a nova marca é mais que uma rede social: integrará recursos de vídeo, mensagens, pagamentos, tornando-o uma “praça global de ideias, bens, serviços e oportunidades”. Porém, diversas empresas já têm o X como marca registrada, e a rede social pode ser processada por confusão ao consumidor.



🤑 "Pix americano": Fed lança sistema de transação instantânea nos Estados Unidos

No dia 20 de julho, o Federal Reserve (Fed) deu início às operações do sistema de pagamento instantâneo, denominado FedNow. A novidade é similar ao Pix e promete agilizar o processo de transferência de dinheiro no país.



🔴 Pátria Investimentos anuncia prejuízo com fundo que “virou pó”

A gestora informou que a cota do fundo Pátria Special Opportunities II caiu de R$ 10 para R$ 301 negativos, em função do prejuízo relacionado ao desinvestimento na Tenco, rede de 13 shopping centers localizados em cidades de médio porte.


#ZoomOut: Seis fundos tinham exposição aos ativos da Tenco. Para arcar com os custos da venda dos ativos, a gestora utilizou dinheiro dos caixas desses seis fundos, mas o Special Opportunities II não tinha caixa suficiente. Hoje, o Pátria tem US$ 27,3 bilhões sob gestão.



📊 Fitch eleva nota de crédito do Brasil

O rating soberano saltou de “BB-” para “BB”. Em nota, a agência de classificação de risco disse que a elevação reflete desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado no país. Apesar da elevação, a nota “BB” ainda é considerada “grau especulativo”.


Na contramão, a Fitch rebaixou a nota da dívida soberana dos Estados Unidos, de AAA para AA+. Em nota, a agência de risco disse que a decisão foi pautada na deterioração fiscal do país, crescente endividamento do governo e erosão da governança em comparação a pares globais.


Nos últimos 6 anos, o banco BV tem liderado a criação de novos produtos e serviços, investimentos e eventos focados no ecossistema de inovação. A nova marca visa consolidar essas iniciativas já realizadas e que estão por vir.


 

📌 Recomendações do mês


Em parceria com o banco BV, exploramos as principais mudanças relativas ao dinheiro com a digitalização da economia e os possíveis impactos das tecnologias emergentes, que já desenham como será o dinheiro do futuro.


Em parceria com a Finbits e o BTG Pactual, a Snaq lançou um novo report sobre Finanças Conectadas e Fintechs B2B no cenário de 2023. Nesse material, você encontrará conteúdos sobre tech stack para empresas, o que líderes de finanças precisar dominar nos próximos anos, dentre outros.


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