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#SnaqReview: Netflix

Um resumo atualizado dos principais indicadores da gigante do streaming!



🔎 Conheça a história da Netflix


Fundada em 1997 por Reed Hastings e Marc Randolph, a Netflix começou como serviço de aluguel de DVDs. O conceito era simples: os assinantes pagavam uma taxa mensal para receber DVDs pelo correio e devolvê-los quando terminassem de assistir.


Na década de 2000, com o avanço da internet, os fundadores apostaram que o futuro do entretenimento seria cada vez mais digital. Em 2007, a empresa lançou o serviço de streaming, que permitia assistir programas de TV e filmes via online. E não parou por aí: em 2013, lançou a série House of Cards, seu primeiro programa original, que foi um sucesso e consolidou a Netflix como produtora de séries e filmes também.


Hoje, a Netflix é uma das maiores empresas de streaming do mundo, com mais de 200 milhões de assinantes e oferta de ampla variedade de programas de TV e filmes originais.


Os números apresentados pela Netflix no 1T'23 impressionam:

  • Número de assinantes: 232,5 milhões (+4,9% YoY)

  • Novos assinantes: 1,75 milhões

  • Receita líquida: US$ 8,1 bi (+3,7% YoY)

  • Lucro líquido: US$ 1,3 bi (-18,2% YoY)



📺 Número de assinantes pagos da Netflix


A Netflix registrou um "boom" no número de assinaturas pagas em 2020, com as restrições impostas pela pandemia, que tornou as plataformas de streaming uma das principais formas de entretinimento.


#ZoomOut: de acordo com pesquisa da Kantar, 58% dos usuários de internet viram mais vídeo e TV online em plataformas de streaming no momento mais crítico das restrições. Em média, o tempo em frente à TV aumentou 37 minutos diários e o consumo de conteúdos em plataformas de streaming saltou para 1h50 por dia. Go deeper.


Big numbers da Netflix no 1T'23 por região:

  • Mais de 50% da receita é gerada nos Estados Unidos e Canadá

  • 17% dos assinantes pagos são da América Latina e Caribe. No 1T23, a plataforma perdeu 450 mil assinantes na região (única região com perdas líquidas no período), depois de forte "boom" nos trimestres anteriores — cerca de 13% da receita vem dos países latino-americanos!

#ZoomOut: A Netflix tem ajustado o preço de assinaturas regularmente nos últimos anos para aumentar sua receita e lucro. Hoje, suas apostas são a oferta de planos mais baratos com propaganda e o fim do compartilhamento de senhas para ampliar a base de assinantes — estima-se que mais de 100 milhões de pessoas usam senhas compartilhadas!



📊 Receita e lucro da Netflix


A receita consolidada totalizou US$ 8,1 bilhões no 1T'23, alta de 3,7% na comparação anual. Esse resultado é calculado a partir do número de assinantes pagos multiplicado pela receita média por cliente.


#ZoomOut: A evolução dos resultados nos últimos anos é notável, em especial no momento mais crítico da pandemia em 2020. Porém, com a reabertura econômica e aumento da concorrência no setor, nota-se que as métricas operacionais e financeiras da companhia seguem pressionada.


Por outro lado, o lucro líquido ficou em US$ 1,7 bilhão, queda de 18% na comparação anual, pressionada pela diminuição do número de assinantes pagos. Dada essa tendência, a empresa tem adotado uma nova postura estratégica para enfrentar o cenário adverso.


#ZoomOut: A forte queda do lucro trimestral no 4T'22 está relacionada a um resultado não recorrente no período.



📈 Ações da Netflix (NASDAQ: NFLX)


As ações da Netflix acumularam forte queda no período recente. O motivo? Incertezas no âmbito macroeconômico, que penalizou diversas empresas do setor de tecnologia e o poder de consumo a nível global, e a concorrência cada vez mais acirrada com outros players do setor.



🔎 Eventos notáveis mais recentes da Netflix


🎯 Em janeiro de 2023, Reed Hastings, CEO e cofundador da Netflix, anunciou sua saída do cargo ocupado há 25 anos. Os novos CEOs da companhia, Greg Peters e Ted Sarandos, figuram uma mudança estratégica interna dado um cenário mais austero para a indústria do entretenimento.


💿 Fim do aluguel de DVDs por correio (atuação inicial da companhia), que tem cerca de 1 milhão de assinantes, e cortes na vertical de produção de conteúdos. O motivo? Corte de custos e mais eficiência operacional. Por outro lado, tem apostado no mercado de games nos últimos trimestres.


🌎 Com a retração no número de assinaturas nas regiões EMEA e UCAN, a Netflix tem apostado na Ásia e na África para crescer sua base de assinantes. Contudo, estas regiões têm uma receita por usuário inferior, e, por consequência, gera menos receitas e lucro.


🤑 Foco no aumento do número de assinaturas pagas e monetização a partir de planos com faixas de preços diferentes (assinaturas mais baratas com anúncios, por exemplo) e fim do compartilhamento de senhas.



📃 Referências


https://www.google.com/finance/quote/NFLX:NASDAQ

https://ir.netflix.net/financials/quarterly-earnings/default.aspx

https://s22.q4cdn.com/959853165/files/doc_financials/2023/q1/Final-Q1-23-Shareholder-Letter.pdf

https://www.appeconomyinsights.com/p/netflix-advertising-economics

https://valor.globo.com/opiniao/guilherme-ravache/coluna/netflix-perde-450-mil-assinantes-na-america-latina-e-copia-tv-para-lucrar.ghtml

https://www.bloomberglinea.com.br/2023/02/23/a-guerra-dos-streamings/

https://kantaribopemedia.com/conteudo/estudo/

https://chat.openai.com/

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