Confira TPV, receita, lucro e outros indicadores da principal adquirente do Brasil!

🔎 Conheça a história da Cielo
Fundada em 1995, a Cielo (antiga VisaNet Brasil) é uma empresa brasileira que oferece serviços financeiros. É conhecida por sua atuação do segmento de credenciadora (adquirente), ou seja, é responsável por capturar, processar e liquidar transações de estabelecimentos comerciais através das "maquininhas".
Confira os principais números da Cielo (3T'22)*:
🔵 TPV: R$ 221 bilhões
🔵 Receita: R$ 1,6 bilhão
🔵 Lucro líquido: R$ 246 milhões
🔵 + 4 mil colaboradores
*Consideramos apenas o desempenho recorrente da Cielo Brasil (exceto Cateno). A Cateno é uma joint venture criada em 2015 pelo Banco do Brasil e pela Cielo para atuar na gestão de meios de pagamento.
🔵 TPV, receita e lucro da Cielo
O TPV (volume transacionado total, em tradução livre) da Cielo atingiu R$ 221 bilhões no 3T'22. Apesar do valor recorde, houve uma desaceleração dessa métrica nos últimos anos.

Em relação à receita trimestral, totalizou R$ 1,6 bilhão no 3T'22. Nota-se que, apesar do aumento do TPV nos últimos anos, o resultado se manteve retornou ao mesmo patamar visto em meados de 2018.

🔎 A desaceleração parece ser generalizada entre as adquirentes: PagSeguro e Stone, por exemplo, atuam em segmentos diferentes e contam com dinâmicas distintas da Cielo, mas experimentaram essa desaceleração também.
Em termos de lucro líquido, totalizou R$ 246 milhões no 3T'22. Isso representa alta de 94% em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, nota-se que uma redução significativa do lucro da Cielo nos últimos quatro anos.

🔎 Há diversos fatores que contribuíram para pressionar o desempenho das empresas do setor. Entre eles, o aumento da taxa de juros — que elevou os custos para adquirentes e, por consequência, contraiu as margens — e a adesão ao Pix. Dessa forma, as adquirentes têm buscado a expansão do portfólio com novos produtos. Go deeper.
📉 Ações da Cielo
Em junho de 2009, a VisaNet (atual Cielo) fez IPO. Desde então, as ações da companhia caíram pela metade — em comparação ao pico, registrado em meados de 2015, a desvalorização foi de 85%.
🔎 A indústria de meios de pagamento passou por uma série de transformações na última década. A mais significativa foram as mudanças regulatórias, que viabilizaram a entrada de novos players (destaque para PagSeguro e Stone) e reduziu a concentração do mercado de adquirentes. Tudo isso em paralelo à nova realidade do setor, de margens menores e adesão ao Pix.
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