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Destaques do Web Summit 2021

Confira na matéria as principais aspas e acontecimentos envolvendo grandes nomes da economia criativa em um dos principais eventos de inovação do planeta.

Considerada uma das maiores conferências de tecnologia do mundo, o Web Summit teve na última semana sua edição de 2021 em Lisboa, Portugal. Este foi o primeiro ano em que o evento aconteceu em formato híbrido, com o público podendo acompanhar tanto presencialmente como online. Com diferentes painéis em quatro dias, a conferência reuniu empresas como Apple, Amazon, Google, Facebook, além dos mais variados fundadores, CEOs, chefes de Estado e milhares de entusiastas de tecnologia. A seguir você confere alguns dos principais destaques do evento:


Inovação resolverá o problema das criptomoedas?

Em um painel sobre moedas digitais, as criptomoedas foram defendidas. Para falar sobre o assunto estavam presentes Tim Draper, fundador da Draper Associates, capital de risco com diferentes investimentos ligados ao mundo das criptomoedas, falou ao lado de Pascal Gauthier, CEO da Ledger. Segundo os speakers a mineração não gasta tanta energia como falam e que a sua redução faz com que mineradores venham encontrando novas fontes de energia que até então não existiam. Para Pascal Gauthier, este é um assunto muito relevante. “A energia e o clima em geral vai ser resolvido pela tecnologia, educação, pelo tirar as pessoas da pobreza”.


Valuations inflacionados?

Cada vez mais as rodadas vem crescendo seus valores e as empresas ganhando valuations milionários de largada. Para falar sobre o assunto, Rodrigo Baer, sócio responsável pelo novo fundo Early Stage na América Latina, esteve junto a Antoine Colaço, da Valor Capital e Doug Leone, da Sequoia Capital. Para Baer "ao colocar mais dinheiro, você só está colocando mais risco na mão dos fundadores".

Leone comentou sobre o que procura em uma startup "queremos pessoas que querem ganhar, fundadores que querem criar empresas muito grandes, cujo o market cap pode passar de US$100 bilhões". Por fim, o porta voz da Sequoia na palestra falou sobre a nova possibilidade de ficar mais tempo com as investidas, não mais com ciclos de 10 anos, mas com 25 ou mais. "Isso significa que vamos poder ajudá-las a manter sua veia empreendedora mesmo quando estiverem faturando US$10 billhões", afirmou o executivo.


Internacionalizar ou não?

Este foi o tema de um dos painéis da conferência. Presentes para falar sobre o assunto estava Fabiana Fagundes, fundadora do FM/Derraik, escritório de advocacia especializado em startups, Victor Ribeiro, vp de desenvolvimento de produtos do Gympass e Roberto Grosman, COO da Descomplica e Domingos Cruz, da CCA Law. Para os speakers é necessário levar em conta algum fatores para a expansão, como: fit global, qual tamanho do mercado que opera e qual o momento da startup, por exemplo.

Fabiana fala sobre o mercado brasileiro onde as startups nascem em meio a 200 milhões de potenciais clientes e como neste caso, expandir internamente já é quase uma internacionalização. Para Victor é necessário avaliar o cenário competitivo, nem sempre ter um player dominante é sinonimo de abandonar os planos.


Não existe fórmula pra inovar, existe pressão

Em um dos papos mais esperados do dia, Tom Vervoort (CIO da DHL Express Europe), Detria Williamson (CMO da IDEO) e Bruno Guicardi (Fundador da CI&T) conversaram sobre inovação nos mais diferentes business. Para eles não existe uma caminho bem desenhado para inovar, mas sim o tamanho da pressão que determinado mercado vem passando.

Além disso, para que uma companhia esteja pronta para inovar, segundo Detria, é necessário que todos tenham confiança criativa, conheçam sobre design thinking e estejam prontos para experimentar e resolver problemas.


Diante de tanta tecnologia, como resgatar a humanidade?

Para falar sobre isso, Opal Tometi, co-fundadora do movimento Back Lives Matter foi convidada para compartilhar toda sua experiência e comentar sobre a proporção que o movimento atingiu globalmente. Segundo Tometi, essa é uma das oportunidades em que a tecnologia possibilita que lutemos por valores que acreditamos em sociedade, em prol de algo que acreditamos como seres humanos. Para a co-fundadora, o ser humano deve evoluir na mesma medida que a tecnologia, pois quando se sabe como utilizá-la, se tem uma grande oportunidade para realização de bons valores.


Entretenimento, Blockchain e NFT

Em uma das palestras do dia, Nicolas Julia, CEO da Sorare - empresa de games avaliada em R$ 4,3 bilhões - anunciou que a startup vem focando na produção de NFTs, majoritariamente no mundo dos esportes. Ao todo, 100 times já fazem parte da Sorare, até mesmo brasileiros como o recente integrado Atlético Mineiro. A ideia é cada vez aliar a combinação de blockchain com entretenimento para gerenciar times, comprar cards e aproximar torcedores.


Como mudar o futuro já tendo conhecido o passado?

Uma das principais atrações do primeiro dia foi a palestra de Frances Haugen, ex-funcionário do Facebook e denunciante de documentos internos da bigtech. Em sua fala, Haugen ressaltou a periculosidade dos conteúdos extremistas, com o foco sobretudo em democracias frágeis. Ressaltou também a importância da transparência e controle de dados que o Facebook possui. Por fim, ainda ironizou com o novo nome da plataforma "um meta problema".

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