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News #143 | Novo unicórnio brasileiro + Apple ultrapassa US$ 3 trilhões em valor de mercado

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🟣 Upgrade de rating | S&P eleva rating de crédito do Nubank para "brAA+". A agência de rating destacou que a fintech atingiu seu breakeven em setembro do ano passado e apresentou uma melhora consistente nos resultados financeiros desde então.

  • Com esta nota, o Nubank se aproxima dos bancões. Por exemplo, o Bradesco e o Santander têm o rating de crédito de longo prazo “brAAA” — rating máximo de classificação na escala nacional.

  • Na contramão, os analistas dos bancões reiteraram sua posição de venda para as ações do Nubank, em função de um valuation “dífícil de explicar” e falta de sinais claros de monetização da sua base de clientes. Entre os pontos destacados, estão o ROE de 47% e o NPV em 80% — bem acima de empresas como Google, Meta e Amazon.


📉 Sem catalisadores | JP Morgan dá downgrade nas empresas Locaweb, Enjoei e GetNinjas. Em nota, o banco informou que a medida foi tomada devido à “falta de catalisadores”. Estima-se que as empresas seguirão com EBITDA negativo e continuarão queimando caixa em 2023.


💳 Novo player | Cora entra no varejo para oferecer solução de recebimento de pagamentos. A fintech atuará como domicílio bancário, concorrendo com as adquirentes (PagSeguro, Mercado Pago e Stone). Com isso, estima-se que as conversões de clientes do segmento B2C aumentarão em mais de 50%.


🪙 Cripto é pop | Inter lança solução de negociação de criptomoedas. A novidade estará disponível na plataforma de investimentos e visa fidelizar e atrair novos clientes ante um contexto de recuperação do Bitcoin (BTC). Depois de despencar para US$ 16 mil em 2022, o BTC negocia no patamar de US$ 30 mil, o que representa uma alta acumulada de 80% em 2023.


💰 Startups no radar | Mercado Bitcoin lança plataforma de investimentos em startups. Denominado de MB Startups, o projeto traz operações de crowdfunding com foco em early stage. O investidor precisa ter uma conta no MB para acessar a plataforma e poderá fazer aportes a partir de R$ 100. Hoje, o MB conta com quase 4 milhões de clientes.

 

O setor de construção civil movimentou mais de US$7 trilhões globalmente e foi responsável por 8,6% do PIB brasileiro em 2021. Mesmo com tamanha representatividade, a produtividade do setor cresce a apenas 1/3 do ritmo de desenvolvimento da produtividade global.


Com o propósito de transformar esse cenário, a Construflow e a Snaq produziram um report mostrando tendências e casos práticos de construção inteligente, além de dicas de especialistas para impulsionar esse mercado.


O que você confere nesse material:

  • Big numbers do setor de construção civil

  • Estudo exclusivo da Construflow, com mais de 178 mil apontamentos, sobre os maiores erros de projetos e obras no Brasil

  • Investimentos em tecnologias emergentes e startups

  • O que é IA generativa e suas aplicações na construção

  • Dicas de tecnologia com Cícero Sallaberry (CEO da Construflow) e Maria Natalia Villagran de Dios (Gerente de Obras na Dimas Construções).


 

💰 Novos aportes no radar | Headline levanta R$ 915 milhões para investir em startups. A gestora global de VC, que opera em parceria com a XP Asset, captou o valor com 12,5 mil cotistas para formar um portfólio de até 25 startups nos próximos quatro anos.

  • Com US$ 4 bilhões sob gestão, a Headline é investidora global tem como foco investimentos em empresas em estágio seed à série B, com uma participação minoritária entre 15 a 20%. Entre as investidas, estão empresas como Creditas, Pismo e Sonos.


📖 Financiamento estudantil | Pravaler capta R$ 242 milhões via FIDC. Desde o início do ano, a fintech registrou 500 mil buscas de financiamento estudantil privado e tem como meta dobrar esse número. A Pravaler tem 75% do market share do financiamento estudantil no país e já repassou mais de R$ 8 bilhões ao setor educacional e tem o Itaú no quadro de acionistas.


💵 Crédito consignado | VIPe capta R$ 110 milhões junto à Airborne Ventures. Fundada em 2016 (antiga FFA), a instituição atua como sociedade crédito, com foco em microempreendedores e pequenas empresas. Desde então, desembolsou R$ 100 milhões em crédito consignado para 140 mil clientes. A operação mira a oferta de produtos via folha de pagamento.


✏️ Educação em pauta | Motrix capta R$ 14 milhões. Fundada em 2021, a edtech é especializada no desenvolvimento de plataformas para conteúdo pragmático de currículos escolares. A rodada foi liderada pelo Grupo Ágatos, holding que tem mais de 50 anos de experiência e possui 11 instituições de ensino.


💊 Soluções farmacêuticas | Omni Saúde inicia operações com aporte seed de R$ 5 milhões. Com foco no segmento B2B, a nova healthtech oferece um plano de medicamentos 100% digital e independente da indústria e do varejo farmacêutico. Em um primeiro momento, atenderá empresas de médio porte e tem como meta alcançar 50 mil vidas até o fim do ano.


 

A 33ª edição do Febraban Tech 2023 é o maior evento de tecnologia bancária da América Latina. Função dos bancos, inteligência artificial, uso de dados, regulação e experiência do consumidor foram alguns dos temas mais quentes do evento. Confira os insights!


🏦 Bancos | Isaac Sidney (Febraban) defendeu o papel dos bancos: “Temos zero vergonha de sermos bancos”, valorizando a história e a confiabilidade dos bancões. A Febraban tem 115 bancos associados, 1/2 milhão de colaboradores, 100 milhões de usuários e R$ 10 trilhões de crédito foram cedidos durante a pandemia.


🎲 Data driven | Para Moisés Nascimento (Itaú Unibanco), os dados estão no centro da transformação digital. Também destacou que e a discussão sobre a segurança não deve partir apenas do setor privado, é preciso envolver as esferas governamental e social.


🤖 Inteligência Artificial | Daniel Kahneman (Nobel de Economia) destacou que o futuro é preocupante e que não temos como competir individualmente com a IA. Para ele, é fundamental o papel das organizações para lidar com as mudanças provocadas pelas novas tecnologias.


🌎 Bioeconomia | Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, destacou que o Brasil é o endereço da transição para o modelo sustentável de desenvolvimento e a necessidade de colocar meio ambiente em primeiro lugar para atrair investimentos no país. 75% do PIB da América do Sul depende da preservação da Amazônia.


➡️ Confira o evento completa aqui!

 

🦄 Novo unicórnio | Visa adquire Pismo por R$ 5 bilhão. Há pelo menos seis meses, a Visa estava em fase de negociação para adquirir a deeptech, que também era disputada pela concorrente Mastercard. A carteira de clientes da Pismo inclui gigantes do setor financeiro como Itaú, BTG Pactual e Citi.

  • O movimento posiciona a Visa para oferecer soluções de processamento e de emissão de cartões via APIs nativas em nuvem. Além disso, permitirá a oferta de suporte e conectividade para trilhas de pagamentos emergentes, como Pix no Brasil.

  • A operação empata, em valor nominal, com a compra da 99 pela Didi Chuxing, feita em janeiro de 2018. Nesta ocasião, a 99 se tornou o primeiro unicórnio brasileiro e representou um ponto de virada para o mercado de VC no país.


🤝 Acordo de milhões | Tok&Stok fecha acordo com credores e recebe aporte de R$ 100 milhões de acionistas. Liderado pela gestora americana Carlyle, o aporte visa fortalecer o caixa e auxiliar no processo de reestruturação da companhia. O acordo com os bancos credores prevê reperfilar toda sua dívida bancária, estimada em R$ 350 milhões.

  • Em meio às adversidades, a Tok&Stok relatou que sua dívida total saltou de R$ 80 milhões para R$ 361 milhões entre 2019 e 2021. A varejista também confirmou o fechamento de 17 lojas consideradas não rentáveis.


🟠 Cisão Itaú e XP | Itaú Unibanco vende 10 milhões de ações da XP. Isso equivale a R$ 221 milhões em ações e 1,89% do capital da corretora. A operação ocorreu via block trade e representa uma redução da participação do Itaú de 10,54% para 8,65%.

  • A venda reduziu a participação do banco na XP para menos de 10% do capital da corretora — um nível que, pelas regras da Basileia, toma capital regulatório da instituição.

 

🍎 Trilhões de dólares | Apple alcança US$ 3 trilhões de valor de mercado. O bom desempenho está associado à expectativa de redução da taxa de juros nos Estados Unidos e ao otimismo do mercado com o setor de tecnologia desde o início do ano, impulsionado pelo “boom” da inteligência artificial.

  • A fabricante do iPhone (produto responsável por 50% do seu faturamento) foi a 1ª companhia a ultrapassar a marca de US$ 3 trilhões de valor de mercado.

  • Em 2022, o iPhone representou 21% do total de smartphones vendidos no mundo e 82% de todo o lucro gerado nesse mercado, segundo dados da Statista.


📊 Movimento atípico | Diretores da Nvidia vendem US$ 165 milhões em ações. Em 2023, as ações NVDA acumularam alta de 194% e são negociadas a um P/L de 220x, em meio ao “boom” da inteligência artificial generativa. Desde a disparada de preços, já foram vendidas quase 500 mil ações da companhia, totalizando US$ 193 milhões.

  • O movimento é considerado atípico e ocorre em meio à chegada de novos players do setor, orientado para a produção de chips de última geração.


💻 IA na gradução | Harvard adota chatbot de inteligência artificial para lecionar no curso de Ciência da Computação. Denominado CS50 bot, a ferramenta auxiliará alunos a depurar códigos, dar feedback sobre projetos e responder a perguntas individuais sobre mensagens de erro e linhas de código desconhecidas.


🚀 Viagem espacial | Virgin Galactic faz 1º voo comercial. O foguete levou a bordo três pesquisadores para conduzir experimentos em baixa gravidade. Na fila para as próximas viagens, há 800 turistas. O evento é um marco, pois traz uma maior regularidade às expedições de turismo espacial — setor também conta com a Blue Origin (Jeff Bezos) e a SpaceX (Elon Musk).


🔴 Fim do app | IRL é encerrado após investigação de má conduta do CEO. Abraham Shafi, CEO do IRL, disse que o aplicativo tinha 20 milhões de usuários ativos mensais em 2022. Contudo, após um processo de investigação, conclui-se que 95% desses usuários eram falsos. Em 2021, o IRL recebeu um aporte de US$ 170 milhões liderado pelo SoftBank e foi avaliado em US$ 1,2 bilhão. A proposta do aplicativo era criar comunidades semelhantes ao Meta (Facebook).

 

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