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iFood entregando resultado: faturamento cresce 234%

Nesse atípico de pandemia, algumas empresas viram a demanda por seus serviços aumentar. É o caso o iFood, startup brasileira de entrega de refeições e a nova queridinha da população . Confira alguns números que mostram o crescimento da empresa em 2020 e conheça sua história.





O iFood, startup brasileira de entrega de comida, foi uma das empresas que se fortaleceu com a alta da demanda durante pandemia de covid-19. Com o isolamento social e, consequentemente, o fechamento de diversos restaurantes, o delivery despontou como alternativa para os consumidores, tanto para os que já eram adeptos ao serviço quanto para os que ainda não o utilizavam.


De acordo com dados revelados pelo jornal Estadão, o iFood registrou quase 45 milhões de pedidos em sua plataforma no mês de agosto de 2021, um aumento de aproximadamente 45% em comparação com março daquele ano, quando a pandemia começou a virar preocupação no país. Outro crescimento expressivo observado foi no número de restaurantes cadastrados na plataforma, de 160 mil para 236 mil.





O impacto pode ser observado nos resultados financeiros. De acordo com um documento da Prosus, holding investidora no iFood, o faturamento da companhia no primeiro semestre aumentou 234% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 323 milhões.


A startup já vinha em um crescimento forte e a pandemia ajudou a acelerar esse processo. De acordo com Sérgio Molinari, presidente da Food Consulting, o iFood atende cerca de 20% de todos os estabelecimentos existentes no país, o que acaba criando barreiras à expansão dos concorrentes, além de aumentar a oferta ao cliente final.


Além disso, um fator a ser destacado é o aumento da capilaridade dos serviços oferecidos. Nos meses de pandemia houve um aumento de 63% na base de restaurantes em regiões periféricas, principalmente nas 2 duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro.


O ano de 2020 foi atípico, mas a companhia acredita que o crescimento deve continuar no pós-pandemia. Segundo o consultor Molinari, a tendência é que o delivery continue ganhando aderência, porém o ritmo de crescimento não deve ser o mesmo.



História do iFood




A trajetória da foodtech começa em 2011, ainda fora do digital e com o nome de Disk Cook. Ela surgiu como uma empresa de entrega de pedidos que contava com um catálogo de cardápios e uma central telefônica que centralizava os pedidos. Ainda distante do modelo de negócios atual, a startup já visava a melhoria da experiência no delivery.


No primeiro ano de atuação alcançaram 12 mil pedidos mensais e receberam o primeiro investimento no valor de R$ 3,1 milhões da Warehouse. O aporte permitiu a criação do app e do site, importante para o crescimento do negócio.


Em 2013, a Movile realizou o primeiro investimento no iFood, tornando-se sócia, outro passo importante para a companhia ganhar clientes. No ano seguinte, houve uma fusão com o Restaurante Web, do grupo JustEAT, e em 2015 uma marca importante foi alcançada: 1 milhão de pedidos por mês.


Já em 2016, houve uma fusão com o SpoonRocket, o que permitiu o aumento do número de entregas. Além disso, foi o ano que marcou o início da expansão para outros países da América Latina.


No ano seguinte, o iFood já estava no quarto ano seguido com crescimento na casa dos 3 dígitos. Além disso, a companhia atingiu mais de 6 milhões de pedidos por mês. Em 2018, houve a fusão com a startup Rapiddo, em busca de eficiência na logística.


Atualmente, a companhia busca fazer investimentos em tecnologia e inovação, como por exemplo a aquisição da Hekima, startup de inteligência artificial. Recentemente, lançaram a conta digital gratuita e o cartão pré pago para os restaurantes cadastrados na plataforma, buscando fortalecer a relação com esses parceiros. Mesmo atuando em um mercado de alta concorrência, o iFood busca se estabelecer como um dos maiores players da América Latina

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